sexta-feira, 27 de maio de 2011

Na sombria decisão de iluminar o caminho da morte descobre-se a graça da vida que tão sombria já é,  repentina descoberta da verdadeira tristeza onde habita o maior dos seu medos, o medo de ser o mais corajoso possível ser o fato de sua decadência e fracasso como você mesmo, ser forte para ser fraco e não ter opção de escolher o que foi escolha sua, adentrar em meio as lembranças do que já o matou uma vez talvez seja a maneira de pagar pelos pecados cometidos para seu próprio desconforto e alegrar-se com a satisfação de si matar a cada escolha que o fazia sentir-se bem, de repente si depara diante de um espelho acomodado com as rápidas respostas que a vida deu a suas perguntas, as rápidas soluções que obteve foram apenas uma leve anestesia preparando o para a verdadeira tortura que a vida a de preparar para si, e sem perceber percébe que seu castigo é ser como é e viver com a consciência de que cada decisão certa que toma serve apenas para castigar a si mesmo, e mesmo sabendo que as decisões erradas não vão mudar em nada o seu destino propõe-se a cavar sua própria cova sorrindo, pois quando a vida dís sim para você significa não para o outro, então você continua pedindo um não e a vida continua dando lhe o sim pois pior que a morte de sua alma é ser o culpado da morte de quem você mais ama, e assim sem opção de escolher fica com o silêncio que ainda sim faz com que cave sua própria cova sorrindo.